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Tratamento com cannabis medicinal para idosos e crianças


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A cannabis medicinal tem quebrado paradigmas e ganhado espaço como uma alternativa segura e eficaz no cuidado à saúde dos brasileiros. Segundo a Agência Brasil, em 2024 mais de 672 mil pessoas utilizavam medicamentos à base de cannabis no país — um aumento de 56% em relação a 2023.


Apesar desse crescimento expressivo, muitos ainda olham para essa terapia com desconfiança. Parte dessa resistência se deve à fama de um único composto da planta: o THC (tetra-hidrocanabinol).


O THC é o principal componente psicoativo da cannabis — conhecido por causar os efeitos de “brisa” ou alteração de percepção. No entanto, quando usado em doses controladas e com acompanhamento médico, ele também apresenta importantes benefícios terapêuticos, especialmente em tratamentos neurológicos e no alívio de dores severas.


Ao contrário do que muitos pensam, a cannabis medicinal pode ser indicada para idosos e crianças, desde que com acompanhamento especializado e para condições específicas.


Para idosos o tratamento com CBD (e em alguns casos, com pequenas quantidades de THC) tem se mostrado promissor no cuidado de dores crônicas e inflamações articulares, Artrite e artrose, Insônia e distúrbios do sono, Alzheimer e Parkinson, entre outros.


Além disso, a cannabis pode reduzir a dependência de múltiplos medicamentos convencionais, evitando interações indesejadas e efeitos colaterais comuns em pacientes da terceira idade.



uma criança portadora de epilepsia sendo diagnosticada por um médico ambos sorrindo sorridente feliz felizes


Para crianças, o uso em crianças é sempre condicionado à patologia e à avaliação criteriosa do médico. As indicações mais comuns incluem Epilepsia refratária (como as síndromes de Dravet e Lennox-Gastaut), Transtorno do Espectro Autista (TEA), Paralisia cerebral, Microcefalia, Distúrbios de sono e dores crônicas.

Nesses casos, os médicos geralmente prescrevem formulações com baixíssimo teor de THC ou completamente livres desse composto, conhecidas como Broad Spectrum (espectro amplo), que mantêm todos os outros canabinoides e benefícios da planta, sem causar efeitos psicoativos.


Já os medicamentos Full Spectrum contêm todos os compostos da cannabis, incluindo o THC. Mas, quando administrados de forma correta, não provocam efeitos psicoativos intensos e podem oferecer um efeito terapêutico mais completo devido ao chamado “efeito entourage”, em que os compostos atuam em sinergia.


O avanço da cannabis medicinal no Brasil representa não apenas uma evolução na forma como doenças podem ser tratadas, mas também um convite à informação, à empatia e à quebra de preconceitos. Com responsabilidade, acompanhamento médico e produtos de qualidade, ela pode ser uma ferramenta transformadora na saúde de quem mais precisa, sejam eles pequenos ou mais experientes.


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