Olá, associado!
O mês de setembro é marcado pelo Dia Nacional de Conscientização e Divulgação da Fibrose Cística (5 de setembro) – que deu origem ao Setembro Roxo. A data é extremamente importante não apenas para gerar visibilidade aos pacientes que lutam contra a doença diariamente, mas também para esclarecer sobre os sintomas e tratamentos possíveis.
O que é a Fibrose Cística?
Revelada por um estudo publicado em 1989, a fibrose cística é uma condição genética rara e progressiva, que causa alterações no Gene CFTR. Esse gene é responsável por produzir uma proteína que controla o transporte de sal e água nas células, especialmente nas que revestem os pulmões, o sistema digestivo e outras áreas.
Quando o Gene CFTR é alterado, essa proteína não funciona corretamente, ou leva à formação de um muco espesso e pegajoso. Com isso, esse muco afeta principalmente os pulmões, causando dificuldades respiratórias e infecções frequentes, além de interferir no sistema digestivo, dificultando a absorção de nutrientes e provocando outros problemas.
Apesar de 35 anos desde a descoberta, a doença ainda não tem cura e, por enquanto, são poucos os tratamentos para diminuir os sintomas dessa doença – e um dos mais eficientes é o tratamento com o canabidiol.
Sintomas e diagnóstico
Os principais sintomas da fibrose cística são tosse persistente, pneumonia de repetição, condição na qual o paciente tem frequentes episódios de pneumonia, diarreia e dificuldade de manter massa muscular e/ou ganhar peso.
Para diagnosticar a doença, foram desenvolvidos alguns testes. O mais conhecido é o teste do pezinho que, além de outras patologias, é capaz de diagnosticar a fibrose. Além dele, exames genéticos e o teste do suor também são utilizados para o diagnóstico.
Em relação ao combate dos sintomas e, principalmente, a progressão da doença, as recomendações padrões são o uso de antibióticos, enzimas digestivas e broncodilatadores. Junto ao uso desses medicamentos, a prática de exercícios e fisioterapia respiratória também é recomendada.
Como o canabidiol pode auxiliar no tratamento
Os anti-inflamatórios são grandes aliados aos portadores de fibrose cística para aliviar a inflamação e diminuir o inchaço causado por infecções frequentes. Por outro lado, o uso frequente dos anti-inflamatórios convencionais pode causar efeitos colaterais complicados, como problemas de estômago, fígado ou enxágue, além de não serem eficazes para os pacientes.
E é aí que a Cannabis pode ajudar!
Com suas propriedades anti-inflamatórias, o óleo de CBD auxilia na respiração, reduzindo as crises de tosse e diminuindo a degradação do pulmão e do pâncreas, freando um pouco a progressão da doença. Diferente dos medicamentos convencionais, os efeitos colaterais do CBD são muito mais toleráveis pelo corpo por se tratar de um medicamento natural.
Segundo pesquisadores da Universidade da California, atualmente, um em cada três pacientes de fibrose usa algum medicamento à base de CBD para lidar com os sintomas. Além dos benefícios já mencionados, o tratamento com CBD tende a ajudar os pacientes no sono e na alimentação, que são atividades desafiadoras para quem sofre com a doença.
A ansiedade e dores frequentes são outros sintomas que a cannabis pode ajudar – e muito! Com isso, a maconha medicinal pode ajudar os pacientes a alcançarem mais tranquilidade e alívio nos incômodos.
Apesar da fibrose cística ainda não ter uma cura, os pacientes podem encontrar esperança e uma melhora na qualidade de vida ao iniciarem o tratamento com CBD. Aqui na ABINS, acolhemos pacientes que sofrem com a doença e prestamos o nosso auxílio nessa batalha.
Nossa missão é conscientizar cada vez mais sobre patologias e ajudar aqueles que mais precisam!
amei!